sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Inovação e melhoria de processo garantem competitividade ao setor ceramista

Os últimos lançamentos tecnológicos do mercado estarão em exposição na Expocer 2009, feira de fornecedores que acontece de quinta-feira (28) a domingo (31), em Curitiba
Diante de um mercado competitivo, cada vez mais indústrias do setor da cerâmica vermelha do Paraná estão buscando novas técnicas e tecnologias como estratégia de negócio para incrementar melhorias ao processo produtivo e desenvolver produtos inovadores. No Brasil, hoje são 5.512 empresas em atuação; no Paraná, 640, o equivalente a 11,6% do total no País.

Os últimos lançamentos tecnológicos do mercado nacional estarão em exposição na Expocer 2009 - 3.ª edição da Feira de Fornecedores para a Indústria Cerâmica e Mineral, de 28 a 31 de maio, no Pavilhão de Eventos São Pedro, no bairro Umbará, em Curitiba. Realizado pelo Sindicato das Indústrias de Olarias e Cerâmicas para Construção do Paraná (Sindicer-PR), com o apoio do Senai, o evento apresenta novas tecnologias, oportunidades de negócios e tendências da indústria cerâmica brasileira.

No estande do Senai Paraná, os empresários poderão conhecer o Senai Empresas, área que realiza serviços técnicos e tecnológicos. Além de consultorias técnicas, o Senai Empresas desenvolve ensaios laboratoriais que verificam se os produtos atendem as normas técnicas e chegam aos consumidores com a qualidade desejada, apoio tecnológico e cursos in company, formatados com conteúdos específicos para a necessidade da empresa.

"Precisamos inovar todos os anos. Quando você começa a ficar com um produto que não atinge mais as normas técnicas e a necessidade do mercado, você tem que se diferenciar", considera o empresário José Raimundo Bonato, da Olaria Dois Irmãos, de Curitiba. Presidente do Sindicer-PR, Bonato defende que as deficiências devem ser combatidas com a busca contínua de melhorias.

Para obter produtos de qualidade, diz Bonato, é preciso ter bastante atenção na área de processos. "Para isso, utilizamos serviços de consultoria do Senai. Há quatro anos foi feito um trabalho de melhoria de processo. Foram identificadas soluções para um melhor aproveitamento, sem perda de tempo e material", descreve ele, que está há mais de 40 anos no mercado. Atualmente, a Olaria Dois Irmãos recebe consultoria na área de controle de produção.

A Bloco Indústria Cerâmica, sediada há apenas seis meses em Campo do Tenente (a 80 quilômetros de Curitiba), também buscou um diferencial para não ser mais uma no mercado. Com o know how de consultores, a empresa agregou valor aos produtos inovando na parte técnica, tornando toda a produção de acordo com as normas.

"Fizemos um estudo de mercado para implantação da fábrica e detectamos os riscos e melhorias que poderíamos agregar aos nossos produtos", explica o engenheiro civil e gerente geral da empresa, Gustavo Tetto. Segundo ele, as pesquisas apontaram que as principais deficiências das empresas eram no atendimento às normas, na garantia de prazo e no preço. "Chegamos à conclusão que era necessário garantir isso em nossa fábrica", conclui Tetto.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Brasil perde recursos valiosos nos processos industriais

A rotina agitada faz com que cada vez mais pessoas optem por alimentos industrializados, o que tem levado a um constante aumento na produção. Com isso, cresce também um problema ainda pouco estudado no país, o desperdício industrial.
Mieko Kimura, professora do Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de São José do Rio Preto, encontrou importantes substâncias nutricionais, chamadas bioativas, nos lixos das empresas.
Os resíduos industriais analisados mostraram ser fontes ricas de carotenoides, compostos fenólicos, fibras e vitamina C, substâncias que poderiam ser aproveitadas pelas indústrias farmacêutica e cosmética e pelo próprio ramo alimentício.
“Descartados, esses resíduos geram ônus para as empresas, que muitas vezes pagam para terceiros fazerem o descarte, além de criar problemas ambientais e aumentar o valor do produto fabricado”, afirmou durante o 8º Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos, realizado na semana passada na Universidade Estadual de Campinas.
A pesquisadora recolheu resíduos de pequenas e médias indústrias oriundos de diferentes matérias-primas, como tomate, abóbora e goiaba. Em apenas uma empresa, como resultado do processamento do tomate, Mieko contabilizou o desperdício de 24 quilos de licopeno e cerca de 250 gramas de betacaroteno no período de um mês.
“Parece pouco, mas não é. Basta considerar que 1 miligrama de betacaroteno vale US$ 25 no mercado norte-americano”, apontou. Betacaroteno é uma pró-vitamina que, ao ser processada pelo organismo, auxilia na produção de substâncias nutricionais importantes, especialmente a vitamina A. A triste ironia, lembra, é que muitas empresas de alimentos compram pró-vitaminas para enriquecer os seus produtos.
Mieko listou vários fatores que têm estimulado o aumento do consumo de alimentos industrializados, entre os quais o fato de os vegetais in natura serem mais perecíveis em contraponto ao período de validade dos industrializados, maior devido ao uso de conservantes.
Também há o problema da falta de tempo para preparar os alimentos e a melhora da qualidade sensorial, ou seja, no gosto dos produtos industrializados. “Esses fatores têm feito a produção crescer bastante, em especial a de sucos prontos, que está entre os ramos que mais têm prosperado”, disse.
Como solução para o desperdício, a professora da Unesp preconiza a pesquisa científica no setor. “Precisamos incentivar os estudantes a trabalhar com resíduos industriais”, afirmou.
Segundo Mieko, o Brasil tem perdido recursos valiosos nos processos industriais de alimentos. Se a fábrica está tomando cada vez mais o papel do consumidor na hora de espremer um suco, fazer uma compota de doce ou extrair molho de tomate, ela também deve investir no aproveitamento total das matérias-primas para que todos saiam ganhando.
Por Fábio Reynol
Agência FAPESP

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Serviços na área da Qualidade

A S.A Consultoria oferece às empresas de quaisquer segmentos de mercado, consultoria na implantação das normas OHSAS 18001:2007, ISO 14000 e ISO 9001.

OHSAS 18001:2007

Visando atender a esta necessidade do mercado para sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho OHSAS 18001, desenvolvemos os seguintes projetos de consultoria:
- Consultoria para implantação da norma OHSAS18001:2007
- Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho - SGSST

- Requisitos;

- Consultoria para transição da Norma OHSAS 18001:1999 para OHSAS 18001:2007, e
- Consultoria para terceirização da manutenção do Sistema de Gestão de SST OHSAS18001.

ISO 14000 - AMBIENTAL

A norma ISO 14001 estabelece o sistema de gestão ambiental da organização e, assim:avalia as conseqüências ambientais das atividades, produtos e serviços da organização;
atende a demanda da sociedade;
define políticas e objetivos baseados em indicadores ambientais definidos pela organização que podem retratar necessidades desde a redução de emissões de poluentes até a utilização racional dos recursos naturais; implicam na redução de custos, na prestação de serviços e em prevenção;
é aplicada às atividades com potencial de efeito no meio ambiente;
é aplicável à organização como um todo.

ISO 9001 - QUALIDADE

Benefícios:

Entre os principais benefícios da certificação ISO 9001, podemos apontar:
Melhoria do desempenho no fornecimento de produtos/serviços e, portanto níveis mais altos de satisfação dos clientes;
Melhoria da percepção dos clientes em relação à imagem, cultura e desempenho da organização; Melhoria da produtividade e eficiência, o que leva a reduções de custo;
Melhoria da comunicação, da moral e da satisfação no trabalho;
Vantagem competitiva e maiores oportunidades de marketing e vendas.

Objetivo:

O objetivo da NBR ISO 9001 é complementar os requisitos dos produtos e serviços prestados por uma organização, a qual pretende implementar os seus padrões de qualidade e tornar-se mais competitiva nos mercados interno e externo.