segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

75,93% dos usuários têm preferência pelos resultados espontâneos.

Resultados espontâneos lideram preferência nos buscadores, aponta pesquisa da WBI.
A 6ª edição do “Raio-x do e-commerce. Quem é quem na mente do consumidor”, pesquisa exclusiva realizada anualmente pela WBI Brasil, aponta que 75,93% dos usuários que acessam sites de busca têm preferência pelos resultados espontâneos, enquanto 24,07% clicam nos Links Patrocinados.
Segundo o diretor de Marketing da WBI Brasil, Paulo Kendzerski, apesar do número de acessos ao Link Patrocinado ser menor, a pesquisa sugere uma tendência de aumento no número de cliques nesse tipo de anúncio. Kendzerski destaca que desde o inicio da Internet, o uso dos mecanismos de busca privilegiou os resultados espontâneos, pois as ferramentas concentravam todo seu trabalho nesse tipo de resultado. “A partir do surgimento e do incremento dos Links Patrocinados, os usuários passaram a contar com mais essa opção. A pesquisa mostra que houve uma evolução na preferência dos cliques no Link Patrocinado, que começou com 7,8% em 2007, atingiu 25,68% em 2008, e agora estabilizou, com 24,07%”, afirma.
Dos usuários que utilizam os mecanismos de buscas como fonte de pesquisa, 20% seguem até a primeira página, 28% vão até a segunda e 52% até a terceira página ou mais. Entre os buscadores, há a preferência pelo Google (95,4%), seguido pelo Bing (2,9%) e Yahoo (1,7%).
Para Kendzerski, a vantagem do Google sobre os outros buscadores apontada pela pesquisa, não significa que as empresas devem descuidar de investir em outros mecanismos de busca com menor audiência. “Figurar bem em outros buscadores é uma excelente estratégia, pois o custo para as empresas em expressões/palavras-chaves é menor, além de garantir a divulgação da marca e a oferta de produtos para um público específico”, assinala.
A 6ª edição do Raio-X do e-commerce coletou 1080 respostas junto aos participantes das edições do Café COM Internet realizadas em 2009 em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Criado em 2001, o Café COM Internet consolida-se a cada ano como um dos principais eventos na área de Marketing Digital do país. Os temas abordados têm o foco voltado à Publicidade Online e contemplam assuntos como campanhas de Links Patrocinados, Search Engine Marketing (SEM), e-Commerce, e-Mail Marketing e Comunicação Integrada. Além de expor esses assuntos, o Café COM Internet também apresenta pesquisas inéditas de mercado e cases de sucesso na Internet.Confira na íntegra a 6ª edição do "Raio-x do e-commerce. Quem é quem na mente do consumidor”

Fonte: Alfeo Pozza Jr. - Assessoria de Imprensa WBI Brasil

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Inovação e melhoria de processo garantem competitividade ao setor ceramista

Os últimos lançamentos tecnológicos do mercado estarão em exposição na Expocer 2009, feira de fornecedores que acontece de quinta-feira (28) a domingo (31), em Curitiba
Diante de um mercado competitivo, cada vez mais indústrias do setor da cerâmica vermelha do Paraná estão buscando novas técnicas e tecnologias como estratégia de negócio para incrementar melhorias ao processo produtivo e desenvolver produtos inovadores. No Brasil, hoje são 5.512 empresas em atuação; no Paraná, 640, o equivalente a 11,6% do total no País.

Os últimos lançamentos tecnológicos do mercado nacional estarão em exposição na Expocer 2009 - 3.ª edição da Feira de Fornecedores para a Indústria Cerâmica e Mineral, de 28 a 31 de maio, no Pavilhão de Eventos São Pedro, no bairro Umbará, em Curitiba. Realizado pelo Sindicato das Indústrias de Olarias e Cerâmicas para Construção do Paraná (Sindicer-PR), com o apoio do Senai, o evento apresenta novas tecnologias, oportunidades de negócios e tendências da indústria cerâmica brasileira.

No estande do Senai Paraná, os empresários poderão conhecer o Senai Empresas, área que realiza serviços técnicos e tecnológicos. Além de consultorias técnicas, o Senai Empresas desenvolve ensaios laboratoriais que verificam se os produtos atendem as normas técnicas e chegam aos consumidores com a qualidade desejada, apoio tecnológico e cursos in company, formatados com conteúdos específicos para a necessidade da empresa.

"Precisamos inovar todos os anos. Quando você começa a ficar com um produto que não atinge mais as normas técnicas e a necessidade do mercado, você tem que se diferenciar", considera o empresário José Raimundo Bonato, da Olaria Dois Irmãos, de Curitiba. Presidente do Sindicer-PR, Bonato defende que as deficiências devem ser combatidas com a busca contínua de melhorias.

Para obter produtos de qualidade, diz Bonato, é preciso ter bastante atenção na área de processos. "Para isso, utilizamos serviços de consultoria do Senai. Há quatro anos foi feito um trabalho de melhoria de processo. Foram identificadas soluções para um melhor aproveitamento, sem perda de tempo e material", descreve ele, que está há mais de 40 anos no mercado. Atualmente, a Olaria Dois Irmãos recebe consultoria na área de controle de produção.

A Bloco Indústria Cerâmica, sediada há apenas seis meses em Campo do Tenente (a 80 quilômetros de Curitiba), também buscou um diferencial para não ser mais uma no mercado. Com o know how de consultores, a empresa agregou valor aos produtos inovando na parte técnica, tornando toda a produção de acordo com as normas.

"Fizemos um estudo de mercado para implantação da fábrica e detectamos os riscos e melhorias que poderíamos agregar aos nossos produtos", explica o engenheiro civil e gerente geral da empresa, Gustavo Tetto. Segundo ele, as pesquisas apontaram que as principais deficiências das empresas eram no atendimento às normas, na garantia de prazo e no preço. "Chegamos à conclusão que era necessário garantir isso em nossa fábrica", conclui Tetto.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Brasil perde recursos valiosos nos processos industriais

A rotina agitada faz com que cada vez mais pessoas optem por alimentos industrializados, o que tem levado a um constante aumento na produção. Com isso, cresce também um problema ainda pouco estudado no país, o desperdício industrial.
Mieko Kimura, professora do Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de São José do Rio Preto, encontrou importantes substâncias nutricionais, chamadas bioativas, nos lixos das empresas.
Os resíduos industriais analisados mostraram ser fontes ricas de carotenoides, compostos fenólicos, fibras e vitamina C, substâncias que poderiam ser aproveitadas pelas indústrias farmacêutica e cosmética e pelo próprio ramo alimentício.
“Descartados, esses resíduos geram ônus para as empresas, que muitas vezes pagam para terceiros fazerem o descarte, além de criar problemas ambientais e aumentar o valor do produto fabricado”, afirmou durante o 8º Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos, realizado na semana passada na Universidade Estadual de Campinas.
A pesquisadora recolheu resíduos de pequenas e médias indústrias oriundos de diferentes matérias-primas, como tomate, abóbora e goiaba. Em apenas uma empresa, como resultado do processamento do tomate, Mieko contabilizou o desperdício de 24 quilos de licopeno e cerca de 250 gramas de betacaroteno no período de um mês.
“Parece pouco, mas não é. Basta considerar que 1 miligrama de betacaroteno vale US$ 25 no mercado norte-americano”, apontou. Betacaroteno é uma pró-vitamina que, ao ser processada pelo organismo, auxilia na produção de substâncias nutricionais importantes, especialmente a vitamina A. A triste ironia, lembra, é que muitas empresas de alimentos compram pró-vitaminas para enriquecer os seus produtos.
Mieko listou vários fatores que têm estimulado o aumento do consumo de alimentos industrializados, entre os quais o fato de os vegetais in natura serem mais perecíveis em contraponto ao período de validade dos industrializados, maior devido ao uso de conservantes.
Também há o problema da falta de tempo para preparar os alimentos e a melhora da qualidade sensorial, ou seja, no gosto dos produtos industrializados. “Esses fatores têm feito a produção crescer bastante, em especial a de sucos prontos, que está entre os ramos que mais têm prosperado”, disse.
Como solução para o desperdício, a professora da Unesp preconiza a pesquisa científica no setor. “Precisamos incentivar os estudantes a trabalhar com resíduos industriais”, afirmou.
Segundo Mieko, o Brasil tem perdido recursos valiosos nos processos industriais de alimentos. Se a fábrica está tomando cada vez mais o papel do consumidor na hora de espremer um suco, fazer uma compota de doce ou extrair molho de tomate, ela também deve investir no aproveitamento total das matérias-primas para que todos saiam ganhando.
Por Fábio Reynol
Agência FAPESP